Espelho meu, espelho meu, haverá alguém que tenha engordado mais que eu?
10. 10 dias que faltam para voltar a casa.
O tempo tem desaparecido e eu não sei muito bem para onde. E ainda bem. Por um lado, porque por outro só me estou a fazer velha... Eu e vocês, claro.
É bem verdade que o tempo cura tudo, e tem curado aos poucos as minhas saudades de casa. Atenção! O curar é relativo. Alivia, mas elas não desaparecem.
Ando a comer massa quase 7 dias por semana, tal como já se previa. O almoço é massa, porque se come bem frio, e depois o jantar é massa também porque se faz num instante. Qualquer dia não ando, rebolo. Essa é outra, o verão!
Motivo mais ou menos relacionado com este post (só serve mesmo de rampa de lançamento e para fazer os estimados leitores recordarem o drama de não caber nos calções do ano passado - achavam que a quarentena era só aborrecida? Não! Trouxe consigo sacos e sacos de kilos. Quase tipo pai natal a distribuir prendinhas pelas casinhas dos meninos bem comportados no dia 24 de dezembro). E até é uma comparação interessante, porque as prendinhas caiem pela chaminé, enquanto que os quilinhos novos vieram por culpa do cheirinho a bolos que saía pela chaminé. Que estupidez. Fds. E ainda nem bebi café hoje.
Mas! Mais uma vez, não nos vamos afastar do tema! EFEITOS DA QUARENTENA!
Julgo que andamos todos na mesma fase neste momento: trocar a roupa de inverno para a de verão.
Comigo tem corrido mal, para variar. Quer dizer, corre mal é para a minha carteira. Raras são as roupas do ano passado que entram neste corpo esbelto aos dias de hoje (esbelto, han - claro). E isso leva a que a pessoa tenha tendência a renovar o roupeiro. E depois parece que as marcas tiveram demasiado tempo nesta quarentena para desenhar peças, e aparecem todos os dias novas coisas que a pessoa não consegue resistir. Asneira, tal e qual. Dinheiro a rodos, IRS recebido há bem pouco tempo, uma ligação à internet, portes grátis e BAMM é só gastar. No outro dia ganhei coragem para consultar o saldo bancário... Aconteceu-me como a loiça, mas ao contrário - a loiça aparece e eu não sei de onde, o dinheiro desapareceu e eu não faço puto de ideia para onde foi.
Quer dizer, eu até sei né. Mas vá.
Mais uma das coisas que a pessoa tem de aprender a gerir quando tem a sua própria barraquinha: o dinheiro. Yup. Uma boa merda na verdade. Mas isso fica para o próximo post. Este era só para vos lembrar de que estamos gordos e daqui a 6 dias inicia-se a época balnear.